quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

CURIOSIDADES DO CARNAVAL


                                                                             
Olá amigos leitores, estou retornando das férias hoje e depois de bons dias de festa e descanso em Belém do PA, dias de folia nas bandas e blocos da Ilha do Amor e dias de carnaval alternados tipo : Um dia em casa e um dia na folia,


                                                  

                                        Voltei!!!!!!!!
Vamos dar inicio ao nosso ano de 2013 (pois dizem que o ano novo só começa depois da folia de momo rsrsrsr) com novos contos, relatos, mitos, lendas, festas, histórias e estórias mágicas e encantadoras do nosso querido Maranhão , de nosso Impávido Colosso Brasil.
Assim que retornei das férias fiz uma pequena lista de curiosidades do carnaval e gostaria de compartilhar com nosso leitores.
                                                     
                                                              
                                            A história da  vez é sem fantasia, maizena, confete e serpentina, tira tudo isso e deixa pro ano que vem e agora senta ai!!!! senta que lá vem estória!!!




                                               
                            Curiosidades do Carnaval                                          
1º. Para homenagear o Deus Saturno, havia uma festa na Roma Antiga chamada “Saturnais”. As escolas ficavam fechadas, os escravos eram soltos e as pessoas saíam às ruas para dançar. Carros (chamados de “carrum navalis” por serem semelhantes aos navios) levavam homens e mulheres nus em desfile. Muitos dizem que pode ter sido daí a expressão “carnavale”.

                                                               


2º. A Igreja Católica se opunha a estes festejos pagãos, mas, em 590, decidiu reconhecê-los. Exigiu, porém, que o dia seguinte (Quarta-Feira de Cinzas) fosse dedicado à expiação dos pecados e ao arrependimento.
                   
                     

3º. De lá para cá, o Carnaval foi mudando aos poucos de cara. Na Idade Média, incluía sátiras aos poderosos. Os foliões se protegiam de possíveis retaliações com a desculpa de que a festa os deixava loucos (“folia”, em francês, significa loucura).
                                         
4º. No Brasil o início da festa é conhecido como “grito de carnaval”. Antigamente os clubes aqui de São Luis como o Grêmio Litero, Jaguarema, Associação da Caixa, Araçagi praia clube e outros (hoje a maior parte extintos, falidos) promoviam festas pré-carnavalescas com este nome. Nessas festas as pessoas algumas iam fantasiadas e cantavam e dançavam ao som de marchinhas de Carnaval.
Me recordo que eu e alguns amigos chegamos até tentar pular o muro do clube Jaguarema para adentrar  a festa.
                            Que maluquice! rsrsrsrsrsr
                        Foram tempos de muita alegria.
                                                 
                                             


                                 
5º. A data em que se comemora o Carnaval é definida com base na Páscoa. A Quarta-Feira de Cinzas sempre cai 46 dias antes do domingo da festividade, que é a soma dos 40 dias que antecedem o Domingo de Ramos com os 6 dias da Semana Santa.


                                       
                                                                  
Foram nomeados por Domingo Gordo de Carnaval, Segunda Gorda e Terça-feira Gorda por se tratar de uma festa profana onde a "Carne" era o centro das atenções, a carne em todos os sentidos, eram dias de muita comilança, muita bebedeira, muita festa, danças e alegria, sem contar algumas orgias privadas, particulares que hoje se ver ao público.


                                              
                                                
 Afinal de contas, trata-se da "Festa da Carne"  " Festival da Carne" por isso os dias de festa eram denominados "Dias Gordos" e o povo fazia questão de abusar além da conta pois viriam 40 dias de jejum impostos pela Igreja Católica durante a quaresma
O tempo passou e isso era antigamente, hoje não tem carnaval certo, rsrsrsr
                    
                                                       

6º. Em 1855 houve aquele que foi considerado o primeiro desfile de Carnaval. Uma comissão de intelectuais formou um bloco chamado “Congresso das Sumidades Carnavalescas”. Os participantes foram até o palácio de São Cristóvão pedir para que a família real assistisse ao desfile. Dom Pedro II aceitou o convite. A polícia do Rio de Janeiro autorizou o desfile de blocos pelas ruas em 1889.
7º. Foi na Rua Visconde de Itaúna, próximo a Praça Onze, que nasceu o samba. Uma roda de amigos improvisava versos na casa de uma das moradoras do morro, a tia Ciata (Hilária Batista de Almeida). Em 6 de agosto de 1916, o grupo criou a música O Roceiro, que caiu no gosto do povo. Depois de repetida em outras noites, sempre com muito sucesso, Donga, um dos participantes, resolveu registrar a canção em seu nome, com o título de Pelo telefone. Quando ela foi gravada, em 1917, os outros integrantes do grupo – Germano Lopes da Silva, Hilário Jovino Ferreira, João da Mata, Sinhô e tia Ciata – reivindicaram direitos pela composição. Donga contestou essa versão.
8º. O nome do ritmo é de uma língua africana chamada banto, falada em Angola. Há duas versões para sua origem: ou ela deriva do termo samba (bater umbigo com umbigo), ou é uma junção de sam (pagar) e de ba (receber). Nas antigas rodas de escravos se praticava a umbigada, dança em que dois participantes davam bordoadas um no baixo-ventre do outro.
9º. O Carnaval brasileiro é descendente do “entrudo” português. O dicionário diz que entrudar significa molhar com água, empoar de goma ou talcos, fazer peça. E a farra era esta mesmo. No século 17, os foliões se armavam de baldes e latas cheias de água. E todos acabavam molhados. Até Dom Pedro II se divertia jogando água nos nobres. Acontecia aqui antes do início da Quaresma e durava três dias, do domingo até a terça-feira gorda.

                                                     
Já aqui na ilha do amor, as pessoas também  herdaram essa herança do entrudo  português, fabricantes criaram um vidros de plásticos e os foliões  colocavam água e ai acontecia a divertida guerra de jatos de água, com os passar  dos anos alguns maldosos passaram a fazer essa brincadeira e no lugar da água colocavam uma "água" suja, de esgoto  e até urina, enquanto os mais civilizados faziam uso do tão cheiroso "Lança perfume "(os foliões masculinos jogavam perfume no ar e no pescoço das mulheres) nos salões de carnaval e mais uma vez os "espiritos de porco" transfomaram o "Lança perfume"  em uma substância tóxica misturando vários perfumes, alcool e outros elementos quimicos entre eles o cloroformio e o batizaram vulgarmente de "Lóló" 
Eu tive o desprazer de inalar isso uma vez e me resultou em uma tremenda dor de cabeça, fico tonto só de lembrar e não aocnselho ninguém usar esse troço.
                      Lóló!!!! realmente !!! ninguém merece!


                                        

Enquanto na corte real de Dom Pedro II  usavam gomas e talcos perfumados para brincar no carnaval , aqui na ilha do amor surgiu a famosa ( e pra mim sem graça) brincadeira de sujar as pessoas com amido de milho ,mais conhecida como Maizena.
E segundo eles "tudo é carnaval" e terminam a sujar tudo e todos chegando até criar brigas e confusões por conta da brincadeira diga -se de passagem de mal gosto, mas é assim mesmo.
Cada um faz seu carnaval á sua maneira, claro respeitando o direito dos outros, já dizia o presidente Lula "Brasil um pais de todos"  Hummm!!! será mesmo? sei não! rsrsrsrs
                                  
                                    
10º. Com o passar dos anos, a brincadeira foi ficando mais agressiva. Água suja, farinha e talco lambuzavam as roupas dos brincalhões. Limões, laranjas e ovos eram atirados em quem estivesse na rua. Logo surgiu uma lei proibindo o entrudo. Em 1854, um chefe de polícia do Rio de Janeiro (RJ) determinou que a partir daquela data o entrudo tinha de “ser seco para não estragar as roupas mais custosas e cuidadas e não provocar desordens e confusão”. O entrudo à seco se transformou no Carnaval. 

                                De volta, o Menestrel do Maranhão.
                                                           
                                                                  Márcio Arthur










Fonte de Texto: Guia do Curiosos.
Adaptação de Texto: Marcio Arthur
Imagens: google


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