sábado, 17 de março de 2012

PONTES VISGUEIRO E O CRIME DA MALA


A história de hoje é  mais uma história de paixão,ciúmes e dor.
Um crime que marcou a história da ilha do amor e que para muitos da época e dos tempos de hoje , ficou impune.
Maria da Conceição.
 Esse era o nome da jovem mulata festeira, de rara beleza, de vida livre, uma prostituta parceira de vários momentos de jovens estudantes, comerciários,etc.
A moralista sociedade ludovicense dos meados de 1870, logo lhe apelidou de "Mariquinhas Devassa".



Vamos fazer mais uma viagem no tempo para conhecer a história de Mariquinhas, do desembargador Pontes Visgueiro e o crime da mala.
Por isso senta !!!!
Senta !!! pór lá vem históriaaaaaaaaaaaaaaa !!!!!
E essa é caso de policia.

                                                                        
                                                                    
Alguns quarteirões do Palácio das Lágrimas, um outro casarão- o de número 124 da rua São João- hoje pertecente a Caixa Econômica Federal, esconde uma história real e sangrenta. lembrada como o famoso caso Pontes Visgueiro.


                                           
Era o ano de 1872, quando o desembargador alagoano José Cândido Pontes Visgueiro,  apaixonou loucamente por "Mariquinhas", uma  bela mulata sapeca e na flor da idade.

Ele era um senhor sexagenário, solteiro, com deficiência auditiva,
e que sempre perdia a razão ao ver a menina conversando com outro homem.
Atraída pelos generosos presentes do velho desembargador, a menina passou a frequentar-lhe a casa , onde muita das vezes dormia.
Possuído  de violentos ciúmes, Pontes Visgueiro aseguia pela cidade toda, até que no dia 10 de agosto, com certeza avisado por alguém, ele a surpreendeu com o estudante Joaquim Pinheiro da Costa.  Aparentemente mostrou-se tolerante, dizendo que esperava que o fato jamais se repetisse.

Nos dias seguinte, tanto insistiu que a menina fosse lhe fazer uma visita, que ela apesar de temerosa, decidiu aceitar, era dia 14 de agosto de 1873, sob pretexto de mostrar o presente que havia lhe comprado, Pontes Visgueiro a conveceu a segui-lo até o aposento superior e com o auxilio de um escravo , a matou.

Mariquinhas foi amarrada , entorpecida e apunhalada por Pontes Visgueiro, que enlouquecido mordia-lhe os seios enquanto cometia o crime.





Em seguida ele  esquartejou-a para que o cadaver coubesse na caixa que encomendara com certa antecedência, descoberto o crime, foi instaurado um inquérito policial e o magistrado seguiu preso para a corte, sendo ali condenado a pena de prisão perpétua.

 

Conta-se entretanto, que o velho desembargador entrou pela porta do presídio, mas saiu pelos fundos, fugindo para Europa, o casarão onde morava foi depredado pela multidão enfurecida.
E ainda tem quem afirme que nos dias de hoje se ouvem ranger de dentes, os gritos e lamentos de "Mariquinhas" no casarão.

Os autos desse inquérito consta nos registros da policia de São Luis do Maranhão.
Mais uma história de nossa ilha encantada e infelizmente mais um crime impune.

Quem conta um conto aumenta um ponto,
 mas dessa vez não teve nenhum ponto acrescentado.



Márcio Arthur.










   Fonte do Texto e imagens: Google.                                       

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